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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Deputado José Candido visita Ilú Obá de Min

 
José Candido e Baby Amorim

As mãos femininas que tocam tambor para o rei Xangô

O deputado estadual José Candido visitou no dia 19 de Setembro o Ponto de Cultura da ONG paulistana Ilú Obá de Min – Educação, Cultura e Arte Negra. A frase Ilú Obá de Min significa “as mãos femininas que tocam tambor para o rei Xangô”.

A ONG que em Novembro completará sete anos desenvolve projetos artísticos e culturais com enfoque na cultura negra e mulheres. Candido foi recepcionado pela produtora Baby Amorim e pela percussionista Lenita Sena.  

Atualmente são desenvolvidos pelo Ilú cinco projetos: Bloco Afro, o mais conhecido, que na saída do Carnaval teve a participação de 75 mulheres na bateria (somente mulheres podem compor a bateria), 26 dançarinos e 17 pessoas em pernas-de-pau.

Ilú na mesa – que realiza palestras nos meses de março e novembro sobre temas de igualdade racial e mulheres.

Herança Africanas – um evento que reúne apresentações de teatro, dança, música, gastronomia.

Deputado conhecendo projetos

Corpo de Dança e o último projeto que é “a menina dos olhos”, como disse Baby, Tenda Afro-lúdica – voltado para as crianças. Segundo a produtora este projeto nasceu pensado nas filhas das participantes das atividades da ONG, “elas viam com as mães e ficavam sem ter o que fazer, inquietas, resolvemos criar atividades lúdicas com o tema afro, assim elas brincam e já aprendem sobre a nossa cultura”, lembrou Baby Amorim.

A visita do deputado José Candido teve como objetivo conhecer o espaço, o trabalho desenvolvido e colaborar para a continuidade dos projetos. O parlamentar ficou encantado com os trabalhos em especial com o Tenda Afro-lúdica, “neste mundo tecnológico, ensinar sobre cultura negra para as crianças é essencial, isso fará com que elas dêem continuidade à nossa luta”, disse Candido.

José Candido, Baby Amorim e Lenita Sena

O bate papo entre o deputado José Candido, a produtora Baby Amorim e a percussionista Lenita Sena foi pautado pelas dificuldades enfrentadas pelos promotores de cultura no Estado, “principalmente os que fazem cultura negra”, lembrou Baby.

“Temos a felicidade de ser um Ponto de Cultura (os Pontos de Cultura recebem verba estadual para a realização de projetos durante três anos), mas tudo para nós é mais difícil, falar de cultura negra é difícil, os financiamentos e patrocínios são mais difíceis para nós”, desabafou Baby.

Deputado José Candido

O deputado José Candido que neste segundo mandato incorporou a bandeira de Cultura, falou sobre os desafios em fomentar o diálogo e conquistas para o seguimento. O parlamentar também se comprometeu em ajudar os pontos de cultura, “incentivar os pontos de cultura que fortalecem e falam da nossa história é essencial”, declarou José Candido.







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